Somente Jesus pode te libertar das drogas!

        

OlΓ‘, seja bem vindo (a)! Tudo bem com vocΓͺ?

    Hoje, apresentaremos um depoimento longo e completo de um ex-usuΓ‘rio de drogas de Poção de Pedras. Esse lindo testemunho foi publicado no blog do Carlinhos Filho!

Fui usuÑrio, traficante e vendedor de drogas em Poção de Pedras!

    "Aos doze anos, eu era uma adolescente normal, nΓ£o gostava de estudar, mas ia todos os dias para escola, jogava bola, brincava, tinha meus coleguinhas de brincadeiras.
Foi nessa idade, 12 anos que fumei o meu primeiro cigarro. Foi numa brincadeira de colegas da escola, mas tambΓ©m estava com muita curiosidade de saber como Γ© fumar e que gosto tinha o cigarro.
Fizemos uma espécie de desafio para ver quem conseguiria tragar um cigarro, soltando fumaça pelo nariz ou falar sem deixa que a fumaça saísse pela boca.
Nessa brincadeira de meninos, comecei a gostar de fumar cigarrocomum aos 12 anos, no ano de 1987. Depois, nΓ£o foi difΓ­cil passa para vΓ­cios ainda piores. Alguns meninos jΓ‘ usavam a maconha e me incentivavam a tambΓ©m fumar ela. Diziam eles que era para fazer uma “viajem”ou a maconha fazia a gente perder o medo na hora de dar em cima das meninas. Para ser legal, bacana, tinha que usar a maconha! Eu fumei, e sentia aquela “viajem”, o mundo rodava em minha volta, ficava loucΓ£o e gostava daquela sensação.
Daquele dia em diante, passei a consumir todas as drogas que apareciam: cola, comprimidos, rupinol, diazepam, e outras.Alguns colegas aplicavam lama de esgoto na veia e ficavam violentos, completamente alucinados! Álcool era café pequeno, mas eu bebia muito também.
Quando nΓ£o tinha essas drogas, agente mesmo criava drogas para matar nosso vicio. Lembro que misturΓ‘vamos cachaΓ§a da terra com cinza de cigarro, comprimidos e tomava aquilo o dia inteiro. O efeito daquela mistureba era “doido de mais” - Γ“ cara ficava beleza! Γ³ doido!
Estava amarrado as drogas, completamente dependente, jΓ‘ nΓ£o era mais uma brincadeira. Essa Γ© a parte mais triste do vΓ­cio. Eu precisava manter o vicio, cheguei Γ  procura trabalho, mas com o meu aspecto de drogado ninguΓ©m me deu serviΓ§o, entΓ£o passei a furtar, roubar, mentir, pegar objetos de dentro de casa, para manter o meu vΓ­cio de drogas, vendi minhas prΓ³prias roupas do corpo. Vendi o que tinha. SΓ³ pensava em ficar ligado!
Quando amanhecia o dia o meu primeiro cafΓ© da manhΓ£ era um cigarro de maconha bem cedinho. Depois escovava os dentes, merendava. Antes do almoΓ§o outro cigarro de maconha. Γ€ tarde outro, antes do jantar outro, e por volta das vinte uma horas outro. Era essa a minha rotina de viciado na erva maldita! “Doido pra andar chilado era assim mesmo!”
Nos meus longos anos de usuΓ‘rio de drogas em Poção, tΓ­nhamos nossas gΓ­rias, veja algumas delas: os policial era chamados de cΓ£es, forma ou homens de botas; armas de fogo chamΓ‘vamos de berro; faca ou facΓ£o era chamado naife;camisa era peita; calΓ§a,ganso; para perguntar a um colega se ele tinha maconha na gΓ­ria, dizΓ­amos: “tu tem uma bia ou um fino”. Isso no meio do povo e eles nem desconfiavam. Para pedir algo a alguΓ©m, era queixar ou“Eu quexei  um celular do Carlinhos”.
De usuΓ‘rio de drogas passei traficar e vender drogas em Poção de Pedras. Eu comprava maconha nas Aldeias dos Γ­ndios em Barra do Corda e depois revendia em Poção de Pedras. Foram assim os meus oito anos no meio do submundo das drogas com turmas prontas para qualquer coisa. Nunca fui preso, mas fui interrogado, passei uma semana andando para o fΓ³rum de nossa cidade para ouvir palestra com medico, promotor, juiz, pastores e atΓ© freiras.
Em 1999, lΓ‘ pelo mΓͺs de abril, tomei uma decisΓ£o que transformou a minha vida. Eu aniversariava no dia 6 de abril. Fiz o meu aniversΓ‘rio em casa, no fundo do quintal. Convidei os colegas que faziam parte da minha turma da pesada. Entraram pelo beco da casa. JΓ‘ era noite e muita gente tinha chegado: mulheres, homens e lΓ‘ rolou de tudo: bebidas, maconhas, muitas drogas, e drogas de todos os tipos.
Minha pobre mΓ£e nΓ£o dizia mais nada, ela nΓ£o tinha mais nenhum domΓ­nio sobre mim. No comeΓ§o ela fez de tudo para me salvar das drogas, mais nΓ£o conseguiu, perdeu as forΓ§as. Ela estava sozinha em nossa criação. O Meu pai nos abandonou quando eu tinha 6 anos de idade.Mas o amor de minha mΓ£e era tΓ£o grande por mim, que votava em um vereador advogado sΓ³ por prevenção. Naquele dia, ela me ajudou a comprar a bebidas! Serio fiquei atΓ© assim, pensando: “como pode a minha mΓ£e comprar bebidas para mim?” Mas depois fiquei sabendo, aquela festa foi a minha despedida do mundo das drogas”.
Naqueles anos de dependΓͺncia aconteceram muitas coisas ruins comigo: tinha tentado me matar duas vezes. Minha irmΓ£ acabou no hospital graΓ§as a um murro que dei nela. Estava louco, fora de si, desesperado por drogas! As pessoas tinham medo de mim, nΓ£o tinha confianΓ§a nem de entrar em minha casa para tomar um copo d’Γ‘gua. Cheguei ao fundo do poΓ§o. Achava que o melhor para mim era morrer, pois todos diziam que o mundo das drogas nΓ£o tem volta, e que a saΓ­da era mesmo a morte!
As famΓ­lias de Poção de Pedras tinham medo de mim. NΓ£o deixavam que seus filhos ficassem tarde da noite fora de casa. Diziam que a minha turma andava armados e pegava quem vinham pela frente. Infelizmente pegaram uma mulher e fizeram coisas horrΓ­veis com ela, que na gΓ­ria chamΓ‘vamos de pinΓ§ar.
Eu jΓ‘ tinha passado por muitos momentos difΓ­ceis, mais como aquele depois do meu aniversario, nΓ£o. Era semelhante a uma depressΓ£o. Naqueles dias eu, nΓ£o conhecia nem que era depressΓ£o, hoje sei os sintomas. Fiquei com um vazio dentro de mim, uma angustia que me dava vontade de chorar.
Eu andava na casa do Dr. Elias, era uma das poucas casas que me deixavam entrar; os seus dois filhos falaram de Jesus pra mim e aos meus colegas de vΓ­cios.Os filhos do Dr. Elias me deram o Novo Testamento que logo no comeΓ§o tinha um versΓ­culo escrito que dizia assim: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e tudo Ele farΓ‘”. – Salmos 37:5. Eu nΓ£o entendia o que estava escritos naquele livro, mas lia o livro a noite mesmo sem entender.
Um dia, deitado no sofΓ‘, pensando na vida, refletindo em minhas angustias, minha solidΓ£o, no vazio do meu coração, parece um absurdo, mas ouvi uma voz meiga e suave dizendo: “Eu te amo!” E repentinamente comecei a chorar, mas era um choro compulsivo e que parecia nΓ£o ter fim.
No dia 14 de abril de 1999, fui para a balada como de costume. Isso era muito normal, a festa era na boate do ZΓ© Flor. Ocorreu que lΓ‘ tinha uma Igreja bem prΓ³ximo da boate. A porta da Igreja estava aberta, havia louvores lΓ‘ dentro, isso me chamou atenção e acabei parando. Comecei a olhar para dentro da igreja, para os irmΓ£os que pareciam muito felizes com seus louvores. NΓ£o saΓ­a do lugar, fiquei olhando pra igreja e tambΓ©m para a boate e dentro de mim, parecia que havia estourado um conflito: deseja ir me diverti na boate, mas tambΓ©m almejava entrar na igreja. Um dos irmΓ£os percebeu o meu interesse e me convidou para entrar. Fiquei confuso, indeciso, estava pronto para dizer “nΓ£o, e de repente estava sentado em um dos bancos da igreja. Assisti o culto sem entender nada, mas me sentia bem em estar ali. Era o propΓ³sito de Deus agindo em minha vida! Depois de cantarem e louvarem a Deus, um dos pastores pregou a palavra de Deus e fez o convite: “Quem quer entregar o seu caminho para o Senhor!” Fiquei ouvindo aquele convite e veio lembranΓ§a do versΓ­culo do Novo Testamento: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e tudo Ele farΓ‘” Eu levantei e fui a frente, sozinho, ninguΓ©m me pressionou, nem pegou nas minhas mΓ£os. As pessoas que estava no culto me abraΓ§aram. E eu sem entender, por que me abraΓ§avam: nΓ£o Γ© mais o meu aniversΓ‘rio, entΓ£o por que me abraΓ§am? – questionava a mim mesmo.
As notΓ­cias correram muito rΓ‘pidas, e quando voltava para casa, depois do culto, numa esquina, havia uma turma de jovem que nΓ£o falavam comigo, mas naquela noite eles falaram comigo e isso me deixou impressionado. Os jovens me fizeram a seguinte pergunta: VocΓͺ vai ser crente e eu respondi-lhes que sim. Surpreendeu-me aquela intimidade dos jovens que antes tinham medo de mim. Fiquei muito feliz e de fato, nΓ£o voltei a usar mais drogas desde aquele dia, e hoje sou um servo do Senhor.
Resumindo: comecei a usar drogas aos 12 anos, larguei o vicio aos 20 anos e hoje tenho 33 anos de vida, completamente liberto do mundo das drogas. DependΓͺncia quΓ­mica tem cura sim, mas o bom mesmo Γ© nΓ£o entrar nesse caminho terrΓ­vel das droga!"

Testemunho retirado: http://www.carlinhosfilho.com.br/2012/03/8-anos-viciado-em-drogas.html?m=0

Deseja aceitar Jesus Cristo como Senhor e salvador de sua vida? Acredite, Γ© a melhor escolha a ser feita!

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